9 de mai. de 2010

Pra sempre em mim...

Não te criei com linhas coloridas ou pincéis atômicos, nem com tinta guache ou lápis de cor. As curvas cheias de cores, os traços, o cinza do lápis não pertencem à realidade que me leva a você.
O que faz com que eu chegue até ti é a necessidade de me sentir melhor, precisando apenas saber que estas perto e que falas comigo... Ter ainda a certeza que estou na sua vida. Por mais que eu não seja a principal, para mim basta saber que sou algo diferente dentro dos seus pertences.
Em ti não criei
nada, tudo se fez por si só; o que eu posso ver são alguns brilhos que eu ainda não tinha visto que, de alguma maneira, acabam transpassando pra mim.
As tuas cores, teus traços, borrões e garranchos são tão comuns... Mas não diante dos meus olhos. Nos teus passos posso enxergar tom sobre tom que se misturam e se firmam numa combinação admirável.
Não és belo ou perfeito ou qualquer coisa do tipo. Só és alguém que eu aprendi a olhar de uma maneira diferente, procurando qual mistério se esconde e identificando quais cores são as suas.

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