17 de mar. de 2011

- Histórias que nos contam na cama, antes da gente dormir


Ele não era bem da família real, não tinha espada de luta e nem cavalo branco, mas andava sobe uma pose de príncipe, com direitos a elogios que nem realeza.

"Ah, tá okay, mas acho que temos necessidades diferentes por aqui..."

"Princesaaaa", era como um grito de guerra noturno, seguido de fogos semi-silenciosos, que atravessavam a tecnologia e se instalavam em emoções. "Saudades", sua segunda característica definidora.

Ao invés do cavalo se queria um cachorro. Ao invés do objeto de combate se queria uma aproximação. Para as noites de gala um terno ou smoking que lembrava um pinguin, através de uma foto postada. Para os outros dias, uma gola polo. Tudo servido pela necessidade de um abraço constante.

"Forever can never belong enough for me...", uma canção embalava seu Era uma vez. Ele não cantava suas melodias, mas tocava acordes de um teclado, desenhava pinturas e escrevia prosas. Não era um vilarejo de conto de fadas na imaginação de um leitor, é um lúdico transpassando a superfície, indo direto formar sua imagem real.

O antagonista da estória seria o destino, a princesa: a narradora. O sonho: real. Uma busca pela incerteza de um sim e um medo de um não. A problematização era a escolha divergente que se optou e a separação que aconteceu.
Mas no final do Era uma vez, existiam váriso coraçãozinhos que expressavam o que a voz não dizia. E o final para o Ever After ainda não chegara ao fim para comtemplar o que se esperava. Mas o que se esperava afinal?! Apenas algo que alegre o coração.

13 de mar. de 2011

- Te colocar sobre as minhas asas


Vou secar qualquer lágrima

Que ousar cair

Vou desviar todo mal do seu pensamento

Vou estar contigo a todo momento

Sem que você me veja

Vou fazer tudo que você deseja.

Mas, de repente você me beija

O coração dispara

E a consciência sente dor

E eu descubro que além de anjo

Eu posso ser seu amor.

8 de mar. de 2011

- O que for pra ser vigora

Se eu te perguntasse, você negaria. Como uma resposta adaptativa frente a uma situação desagradável. Você faria isso por medo de si, por medo de mim, ou por medo de qualquer outra coisa.
Não sei se me falo da realidade do seu contexto: uma distância tão grande e uma indecisão tão profunda; ou da realidade do meu contexto, uma dúvida permanente e um medo assustador. A dúvida vem do não saber optar frente a três opções e o medo é o de não conseguir com que as duas partes de unem e ter de encarar a verdade não planejada.
Das nossas coisas que eu me lembro é o seu poder de saber o que se passa comigo e o meu poder de retribuir o mesmo. Dos meus sonhos o que eu mais me lembro é de sempre construí-los sozinha, sem depender de ninguém para executá-los.
Recentemente tenho repetido a frase de felicidade várias vezes. talvez para me convencer disso ou para tentar achar o que há de errado. E a verdade é que eu não consigo achar nada de que eu me arrependa e peça para mudar. Dentro dos meus objetivos, você não se encontrava. Talvez esta tenha sido a questão, apesar de querer nunca almejei.
Sabe aquela vontade de jogar tudo pro alto e viver do que for designado?! Eu não tenho isso, meus planos me seguem e me rodeiam. Se não acontecer, ao menos busquei. Sabe aquela vontade de sumir!? Eu tenho isso, mas a realidade me consome e me diz que de nada adianta fugir.
Sabe aquele sonho de ter asas!? Eu sinto que isso está começando, de acordo com as minhas asas. Mas sabe aquela pergunta!? Se eu me perguntasse, eu negaria. Como uma resposta adaptativa frente a uma situação desagradável. Eu faria isso por medo de mim, por medo de ti, ou por medo de qualquer outra coisa.