18 de jul. de 2010

- Um pouco do que eu não contei.


Olá, tudo bem? Por onde você anda? O fato é que eu não sei mais de nós dois; e nem de você. Não sei mais o que te convém, apenas o que te convém por alguns breves segundo, me perguntando qual das opções na minha mente você escolheu. Não conheço mais seus gostos, sonhos e segredos, nem seus medos e aflições. Não vejo mais seu sorriso e nem sua voz numa ligação particular. Nem sei se ainda carregas aquela foto com você, porque a que andava comigo se apagou da memória.
Confesso que às vezes penso em você e desejo saber se está tudo bem, se estas precisando de algo. Mas não tenho tempo e não quero ter tempo para suas histórias e novidades. Será que também pensas em mim e sente falta da minha mão em sua nuca em um horário qualquer. Prefiro pensar que as metáforas escondem o que eu realmente quero dizer.
Você conseguiu tudo o que queria? Não pergunto sobre viagens, carro e negócios, questiono sobre sentimentos. Talvez você não observou ou observou e não notou quando eu andava por árvores a te ver de longe, arqueando sobrancelhas e disfarçando a indiferença. Cada escolha uma renuncia.
O que eu posso fazer? Sinto-me distante de preocupações e sentimentos. Aquela menina de antes mudou um pouco, você percebeu. Minhas vozes a responder suas perguntas transmitem um pouco disso.
Não sou duas, nem três. Sou uma. Segundos antes de dormir lembre-se do bom dia... E eu não trouxe nenhuma flor pra você.

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